Nada de remédios, médicos, altos e baixo. Nada de computador,
games, redes sociais ou pesquisas. Foi de um modo nada contemporâneo mas muito
inspirador que a jovem americana Hannah Brencher, de 26 anos, venceu a
depressão que a assolava.
Voltando para casa de metrô, no ano de 2010, Hannah avistou
uma senhora aparentemente muito triste e pensou em rascunhar algumas palavras
de incentivo e que a fizessem sentir-se melhor.
Hannah não entregou a mensagem àquela mulher, mas viu no seu gesto uma
oportunidade de sair do fundo do poço.
"Na época, estava me sentindo sozinha e deprimida. Resolvi que, daquela
maneira, poderia melhorar minha vida e a de gente que estivesse em situação
similar. Senti uma enorme felicidade ao escrever aquelas palavras", disse
ela em uma entrevista.
A ação foi repetida 400 vezes nos dez meses seguintes.
Hannah, que trabalhava em um shopping no centro, deixou envelopes sem remetente
(no início) e destinatário em parques, hotéis, lanchonetes e em diversos
lugares para quem quisesse pegar e ler. Ela simplesmente escrevia palavras que
achava que poderiam servir para alguém que estive passando por um momento de
dor, perda ou que estivessem precisando de apenas algumas palavras.
Dentro dos envelopes deixados por Hannah haviam mensagens de
incentivo, encorajadoras, palavras de amorosas ou palavras de acalento e apoio,
como: "Esta, querido, é uma promessa de que vai aprender a contar consigo
mesmo quando decidir que você vale a pena".
Como parte do projeto, ela criou um blog, com a finalidade de
difundir a ideia. Após isso ela começou a por o endereço do blog como remetente
das cartas. As pessoas começaram a escrever para o blog de Hannah, pedindo por
palavras de apoio. As histórias eram as mais diversas possíveis. Desde
histórias de perda até doenças.
Em 2011, após ver que sua iniciativa estava ajudando muitas
pessoas, Hannah, que na época trabalhava em um shopping, resolveu
profissionalizar sua rede de auxílio. Ela fundou o site colaborativo The World Needs More Love Letters (O mundo precisa de mais
cartas de amor).
Atualmente Hannah lidera uma rede
de mais de 10 mil missionários voluntários por todo o mundo. Ela recebe em
torno de oito mil pedidos por mês. Hannah ainda ministra palestras contando sua
história inspiradora.
A jovem conta que começou
a escrever cartas para sua mãe que ficou em outro estado quando ela
resolveu sair de casa. “Minha mãe disse que não queria conversar comigo apenas
pelas redes sociais ou pela internet. Ela queria cartas, de meu próprio punho.
Foi minha mãe que me deu motivos para esperar ao lado da caixa de correio”,
explicou Hannah.
Hoje em dia Hannah ainda gosta de responder às solicitações,
principalmente as de pessoas que moram longe de sua família, de próprio punho.
Ela diz se considerar uma expert no assunto, tendo em vista a situação que
passa com sua família, que também está longe.
A
história de Hannah, sobre ter um olhar positivo sobre sua própria situação,
serve de inspiração para milhares de pessoas ao redor do mundo. E você ? Já
pensou sobre como ajudar ao próximo pode lhe fazer um bem especial? Dê uma
passadinha no site de Hannah e inspire-se. Uma atitude positiva pode mudar a
sua vida!
Um exemplo de cartas deixadas por Hannah nos locais em que
passava e que agora são disponibilizadas no site do projeto:
“Querido estranho,
o mundo não precisa de outro site. Ele não precisa de um novo
aplicativo ou rede social. O que o mundo precisa é algo realmente básico.
Simples e louco para conseguir seguidores e curtidas: AMOR!”
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